Escambia County Sheriff’s OfficeEarly Saturday morning, Roy Middleton was rummaging through his mother’s car in the driveway of his Warrington, Florida, home, looking for a cigarette, when he heard someone bark, “Get your hands where I can see them!” Middleton initially thought it was a neighbor playing a joke on him, but when he turned his head he saw Escambia County sheriff’s deputies standing in his driveway. The next thing he knew, he says, they were shooting at him. “It was like a firing squad,” Middleton told the Pensacola News Journal. “Bullets were flying everywhere.” Middleton was lucky the deputies were terrible shots. His injuries were limited to a leg wound. “My mother’s car is full of bullet holes though,” he said. “My wife had to go and get a rental.”

The deputies came to Middleton’s house around 2 42 a.m. after a neighbor saw him reaching into the car and called 911. What happened after that, from the cops’ perspective, is unclear. But let’s say they were unnerved by Middleton’s slowness in obeying the command to show his hands and feared that he was armed. Maybe he even moved in a way that suggested to the deputies that he might be reaching for a weapon. That scenario is in some ways similar to the one confronting Merritt Landry the previous night, when he shot a teenager who had hopped the fence in front of his New Orleans home. Landry said he shot the intruder, Marshall Coulter, because he seemed to be reaching for a weapon. Coulter was in fact unarmed, although there is little doubt, given his history of burglary arrests (his brother called him “a professional thief”), what he was planning to do after climbing the fence.

There are some important differences between these two situations, of course. Middleton was standing in the driveway of his own home, where he had every right to be. If anyone was intruding, it was the sheriff’s deputies, who had a lot more firepower than Landry, more training in dealing with scary situations, and less reason to be afraid. Unlike Landry, they were not awakened in the middle of the night by a dog barking at a would be home invader. But probably the most important difference between these two cases is that the deputies were acting as armed agents of the government, while Landry was an ordinary citizen anxious to protect his pregnant wife and baby daughter. That helps explain why Landry was immediately arrested for attempted murder, while the Florida deputies have been placed on paid administrative leave pending an investigation. Although the fusillade they fired could easily have killed Middleton an unarmed, innocent man standing on his own property I will be very surprised if any of them face similar charges.

I am not sure Landry was justified in shooting Coulter, although he seems to have a pretty good defense under Louisiana’s law allowing the use of deadly force to repel home invaders. But it seems even less likely that the deputies were justified in shooting Middleton. Assuming that both shootings are attributable to errors, the outcomes should be similar. If Landry ends up going to prison while the deputies remain free, it will confirm the double standard that lets cops make deadly or potentially deadly mistakes without facing criminal charges while giving regular folks no such leeway.

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Para al m das suas conhecidas obras de fic o (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro ou A Quinta dos Animais), George Orwell foi tamb m um prol fico escritor de ensaios. Alguns deles j se encontravam publicados por c , tamb m pela Ant gona, no livro Porque Escrevo e Outros Ensaios, e este Livros & Cigarros proporciona aos leitores portugueses mais oportunidades para entrar em contacto com a obra deste grande escritor.

Livros & Cigarros um conjunto de 7 ensaios que versam sobre livros, as Para al m das suas conhecidas obras de fic o (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro ou A Quinta dos Animais), George Orwell foi tamb m um prol fico escritor de ensaios. Alguns deles j se encontravam publicados por c , tamb m pela Ant gona, no livro Porque Escrevo e Outros Ensaios, e este Livros & Cigarros proporciona aos leitores portugueses mais oportunidades para entrar em contacto com a obra deste grande escritor.

Livros & Cigarros um conjunto de 7 ensaios que versam sobre livros, as profiss es de alfarrabista e cr tico liter rio, juntamente com algumas considera es de cariz pol tico e recorda es da vida do autor. No primeiro ensaio, que d o t tulo ao livro, o autor, perante algu m que lhe diz que os livros s o caros, decide fazer algumas contas para comparar gastos entre livros e outras leituras e em lcool/tabaco. A conclus o?

a leitura um dos passatempos mais baratos que existem o mais barato de todos, provavelmente, a seguir a ouvir r dio.

Na minha opini o, esta conclus o mant m se nos nossos dias de facto, para quem compra muitos livros, o impacto no total das despesas grande, mas quando comparado com outro tipo de gastos, nomeadamente em entretenimento, reparamos que acaba por n o ser t o caro assim. N o faltam situa es de pessoas que n o l em com a desculpa que os livros s o caros bem, existem v rias alternativas, s n o lemos se n o quisermos.

Em Mem rias de um Livreiro, Orwell recorda a poca em que trabalhou num alfarrabista, e faz algumas observa es curiosas acerca do tipo de pessoas que frequentavam a loja, os seus h bitos e os livros que liam. Na altura, o autor denotava a fraca popularidade dos cl ssicos, dos romances americanos e dos contos com excep o dos segundos, tenho a impress o que a tend ncia se mant m. Orwell acaba por confessar que, por ter de mentir sobre os livros, lhes ganhou avers o e que, por isso, a profiss o n o lhe deixou muitas saudades. Confiss es de um Cr tico Liter rio tamb m excelente, consistindo numa disserta o sobre o trabalho do cr tico liter rio e em como este, poca, era obrigado a escrever recens es sobre livros que n o lhe agradam, acabando por tecer lhe sempre rasgados elogios.

A Preven o da Literatura o primeiro ensaio neste livro com um pendor mais pol tico. Versa sobre a liberdade de imprensa, associada liberdade intelectual, de manifestar opini es contr rias. O autor demonstra o seu desencanto com a situa o da altura (p s 2. Guerra Mundial), referindo a opress o do comunismo, que n o era referido na imprensa da poca. S o ainda feitas algumas considera es bastante interessantes sobre a influ ncia do totalitarismo na literatura, demonstrando o autor algum pessimismo face ao futuro da mesma.

Os dois ensaios seguintes, Um, Dois, Esquerda ou Direita O Meu Pa s e Assim Morrem os Pobres s o relatos pessoais de momentos da vida do autor influenciados pela conjuntura inglesa. O primeiro traz recorda es da 1. Guerra Mundial e da forma como, n o tendo participado nesta, influenciou o seu crescimento, no seio de um pa s que educava os seus jovens para a guerra. O segundo d uma vis o bastante v vida das dificuldades dos menos favorecidos nos hospitais da poca, pela falta de condi es de higiene e de tratamento igual entre os v rios doentes.

O ensaio final, Ah, Ledos, Ledos Dias, que ocupa quase metade do livro, consiste numa mem ria dos tempos que George Orwell passou no col gio interno de St. Cyprian s. Este texto foi apenas publicado ap s o falecimento do autor, devido a instru es do pr prio nesse sentido, devido ao cariz pessoal que encerra. De facto, muitas s o as reflex es sobre as diferen as de tratamento a que foi sujeito, a neglic ncia de sa de de higiene, e as dificuldades que teve em perceber que n o era ele que estava errado. Orwell faz uma reflex o interessant ssima sobre a influ ncia que a educa o tem para o desenvolvimento do adulto, do que custa crescer e aprender a relativizar as coisas.

Se h um tra o comum entre todos estes textos, a clareza de racioc nio e da sua passagem para palavras. Sempre com uma escrita clara e cativante, Orwell consegue quase sempre agarrar o leitor pela precis o das suas conclus es. ineg vel o facto de estarmos perante um grande pensador e de uma pessoa muito frente do seu tempo. Apesar de achar que a leitura deste livro sair beneficiada com algum conhecimento pr vio da vida do autor, julgo que todos estes textos s o v lidos nos dias que correm, com as devidas adapta es. Gostei bastante.(less)